CAMINHANDO EM DIREÇÃO AO ALVO...

ACOMPANHE NOTICIAS DE MISSOES, ESTUDOS BIBLICOS , SUGESTÕES DE ESTUDOS, PENSAMENTOS, FOTOS DE MINISTERIO, E MUITO MAIS ...







segunda-feira, 20 de junho de 2011

Resenha do capitulo 11 do livro Até os confins da terra AS MISSIONÁRIAS SOLTEIRAS: “CIDADÃS DE SEGUNDA CLASSE”



      No que diz respeito a missões a mulher também enfrenta todo tipo de preconceito, porém sempre serviram de forma nobre. No século XIX as mulheres solteiras serviam de forma ainda tímida, cabendo as mulheres casadas com missionários  a maior participação em missões, e muitas vezes não desejavam participar (Dorothy Carey). A força no trabalho missionário das mulheres solteiras era visto com bons olhos por alguns, pois estas podiam se dedicar com maior disponibilidade ao trabalho.
      Bety Stockton de origem americana e negra foi a primeira missionária solteira a ir para o campo missionário, ela foi para o Hawai em 1823. Em 1900 haviam mais de 40 sociedades missionárias para mulheres só nos Estados Unidos e no inicio do século XX o numeor de mulheres ultrapassou os de homens.
     Um livro publicado por Helen Barrett Montgomery fala sobre a evangelização mundial realizada pelas mulheres, motivando a todas: “Mas tudo isso não passa de um frágil começo do que elas podem e farão quando o movimento se firmar”. As mulheres eram atraídas por missões no estrangeiro por diversos motivos: por falta de ministério em seu próprio pais, através do trabalho secular (Florence Nightingale) , pela aventura, para melhorarem sua posição social, para ajudar a outras mulheres que viviam sobre opressão.
    Um destaque entre tantas foi Adele Fielde (1839-1916), viveu um tempo na Tailandia e China, envolveu-se na pesquisa cientifica e em meio a desilusão de um casamento que não aconteceu, pois seu noivo faleceu antes de embarcar no navio que os levaria a Tailândia, decidiu continuar a viajem que a levou servir ao Pai também entre os chineses, forte e corajosa, enfrentou o preconceito e desmotivação com palavras assim ditas:’ Não creio que nosso senhor envia seus servos para realizar tarefas inúteis”. Vivia com um salário menor que o dos homens,não abaixou sua cabeça para isso, lutou durante dois anos ate que seu salário se igualou. Foi acusada de varias coisas e era considerada uma ameaça para a causa da missão, pois lutava para levar mais mulheres como ela para o campo. Ela foi considerada uma celebridade, deu varias palestras, treinou mulheres para conhecer a Bíblia, sua estratégia serviu de modelo para treinamentos na China, escrevia histórias para publicação, também viajou pela Índia, Oriente Médio e Europa. Ao morrer deixou um legado marcante entre as mulheres que treinou pois estas treinaram outras, e depois outras.
Outros nomes marcantes fazem parte da historia de missões: Charlotte Diggs Moon era conhecida como “santa padroeira’, serviu na China em um trabalho restrito as mulheres, ela lutou pela igualdade dos direitos entre as mulheres e os homens, ela estabeleceu uma igreja numa vila chinesa e ensinou a homens nativos, essa igreja tornou-se o maior centro evangelístico Batista do Sul em toda a china. Ela morreu em 1912.  Amy Carmichael serviu na Índia por 55 anos, fundou a Associação Dohnavur e escreveu 35 livros que foram traduzidos para 12 línguas, seu ministério era de alcançar crianças.
 Johanna Veenstra era chamada de “heroína”, foi a primeira mulher a participar da junta de Estudantes Voluntários antes de partir para Africa, sua missão era pioneira,realizava serviços médicos e evangelísticos usava como meio de transporte uma bicicleta.
Gladys Aylward sua vida foi transformada após sua conversão, candidatou-se a missão para o interior da China, porém foi rejeitada por sua incapacidade acadêmica. Conseguiu chegar a China depois de muitas dificuldades. E lá administrou uma estalagem para muleteiros, onde realizava trabalhos árduos, após a morte de Jeanine Lawson , Gladys foi convidada por um magistrado chinês para coordenar um trabalho de inspeção local, onde ela ia de casa em casa verificando uma lei local, com isso pode aprender melhor a língua e ter um maior contado com as pessoas. Seu ministério cresceu. Ela também adotou várias crianças órfãs da guerra. Após livrar as crianças da guerra ela começou a sofrer com sua saúde debilitada principalmente por confusão mental. Voltou para sua terra natal e tornou-se uma celebridade, mas não deixou de realizar suas viagens pelo mundo. Apesar de toda a fama era humilde e dizia que Deus tinha usado outras pessoas mais preparadas para o ministério e ela era apenas alguém que Deus escolheu por ultimo.
             Mulheres fortes, confiantes no poder soberano de Deus, que nos mostra que Deus usa e capacita a todos independente de sexo, posição social, conhecimento acadêmico, estado civil. Mulheres usadas por Deus para cumprirem seu maior propósito o de resgatar o “homem” perdido.

sexta-feira, 3 de junho de 2011