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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ESCATOLOGIA

Pesquisa sobre o código de Hamurabi.

Hamurabi, Hamurábi, Hammurabi (também são usadas as transcrições Hammu-rapi ou Khammurabi), nasceu supostamente por volta de 1810 a.C. e falecido em 1750 a.C., foi o sexto rei da primeira dinastia babilônica. Ampliado a hegemonia da Babilônia por quase toda a Mesopotâmia, organizou e consolidou seu império sobre normas regulares de administração.

Tornou-se famoso por ter mandado compilar o antigo código de leis escritas, conhecido como Código de Hamurabi no qual consolidou uma legislação pré-existente, transcrevendo-a num monumento monólito (é uma estrutura geológica, como uma montanha, por exemplo, constituído por um única e maciça pedra ou rocha, ou um único pedaço de rocha colocado como tal) talhado em rocha de diorito (rocha formada pelo lento resfriamento no interior da crosta terrestre).

A estela do Código de Hamurabi foi encontrada em Susa em 1901. Nela, além da coleção de cerca de 282 artigos e 3.600 linhas. A numeração vai até 282, mas a cláusula 13 foi excluída por superstições da época. A peça tem 2,5 m de altura, 1,60 metro de circunferência na parte superior e 1,90 na base.[1] (mais apropriadamente casos de jurisprudência), pode-se ver a imagem de Hamurabi em frente ao trono do deus Shamash.

O monumento hoje pode ser admirado no Museu do Louvre, em Paris.

Quanto ao código este foi colocado no templo de Sipar e também foi espalhado pelo reino, seu objetivo era homonegizar o reino juridicamente e garantir uma cultura comum.

O código de Hamurabi expõe as leis e punições caso essas não sejam respeitadas. O texto legisla sobre matérias muito variadas, da alçada dos nossos códigos comercial, penal e civil. A ênfase é dada ao roubo, agricultura, criação de gado, danos à propriedade, assim como assassinato, morte e injúria. A punição ou pena é diferente para cada classe social. O código é baseado na antiga Lei de talião, “olho por olho, dente por dente”. Logo, para cada ato fora da lei haveria uma punição, que acreditavam ser proporcional ao crime cometido. A pena de morte é a punição mais comum nas leis do código. Não havia a possibilidade de desculpas ou de desconhecimento das leis o código era exposto livremente à vista de todos, de modo que ninguém pudesse alegar ignorância da lei como desculpa. No entanto, poucas pessoas sabiam ler naquela época (com exceção dos escribas).

Os artigos do Código de Hamurabi fixam, assim, as diferentes regras da vida quotidiana, entre outras:

A hierarquia da sociedade divide-se em três grupos:: a do "awelum" (filho do homem" , ou seja, a classe mais alta, dos homens livres, que era merecedora de maiores compensações por injúrias - retaliações - mas que por outro lado arcava com as multas mais pesadas por ofensas); no estágio imediatamente inferior, a classe do "mushkenum", cidadão livre mas de menor status e obrigações mais leves; por último, a classe do "wardum", escravo marcado que no entanto, podia ter propriedade. O código referia-se também ao comércio (no qual o caixeiro viajante ocupava lugar importante), à família (inclusive o divórcio, o pátrio poder, a adoção, o adultério, o incesto), ao trabalho (precursor do salário mínimo, das categorias profissionais, das leis trabalhistas), à propriedade. os homens livres, os subalternos e os escravos;

Quanto às leis criminais, vigorava a "lex talionis" : a pena de morte era largamente aplicada, seja na fogueira, na forca, seja por afogamento ou empalação. A mutilação era infligida de acordo com a natureza da ofensa.

A noção de "uma vida por uma vida" atingia aos filhos dos causadores de danos aos filhos dos ofendidos. As penalidades infligidas sob o Código de Hamurabi, ficavam entre os brutais excessos das punições corporais das leis mesopotâmica Assírias e das mais suaves, dos hititas. A codificação propunha-se a implantação da justiça na terra, a destruição do mal, a prevenção da opressão do fraco pelo forte, a propiciar o bem estar do povo e iluminar o mundo. Essa legislação estendeu-se pela Assíria, pela judéia e pela Grécia.

Também inspira o código o princípio jurídico judicium dei, ou o ordálio, que indica a possibilidade de um julgamento divino.

O código é muitas vezes indicado como o primeiro exemplo do conceito legal de que algumas leis são tão básicas que mesmo um rei não pode modificá-las. Ao escrever as leis na pedra, elas se tornaram imutáveis. Este conceito existe em vários sistemas jurídicos modernos e deu origem à expressão em língua inglesa written in stone (escrito na pedra). No entanto, para alguns investigadores da história, o fato de gravar escritos em pedras não implica propriamente a perpetuação da mensagem e sim na facilidade oferecida pelo autor aos menos letrados de reproduzirem esses textos fiel e rapidamente. No caso da estela de Hamurabi em questão, viajantes de outras regiões, quando em passagem por Susa, tinham a oportunidade de obter cópias para serem lidas por escribas em suas aldeias e para isso normalmente utilizavam o processo similar ao de xilogravura, transcrevendo diretamente da estela para o papel ou papiro, que com o passar do tempo e o uso, por se tratar de material perecível, se perderam, permanecendo apenas essas matrizes de pedra para contar a origem das leis.

Algumas partes da Torah abordam aspectos mais apurados de algumas seções do código de Hamurabi que tem a ver com o direito de propriedade, e devido a isso alguns especialistas sugerem que os hebreus tenham derivado sua lei deste. No entanto, o livro Documents from Old Testament Times (Documentos da época do Velho Testamento) diz: "Não existe fundamento algum para se assumir qualquer empréstimo pelos hebreus dos babilônios. Mesmo se os dois conjuntos de leis diferem pouco na prosa, eles diferem muito no espírito."

Código de Hamurabi

Torah

Pena de morte para roubo de templo ou propriedade estatal, ou por aceitação de bens roubados. (Seção 6)

Roubo punido por compensação à vítima. (Ex. 22:1-9)

Morte por ajudar um escravo a fugir ou abrigar um escravo foragido. (Seção 15, 16)

"Você não é obrigado a devolver um escravo ao seu dono se ele foge do dono dele para você." (Deut. 23:15)

Se uma casa mal-construída causa a morte de um filho do dono da casa, então o filho do construtor será condenado à morte (Seção 230)

"Pais não devem ser condenados à morte por conta dos filhos, e os filhos não devem ser condenados à morte por conta dos pais." (Deut. 24:16)

Mero exílio por incesto: "Se um senhor (homem de certa importância) teve relações com sua filha, ele deverá abandonar a cidade." (Seção 154)

Pena de morte por incesto. (Lev. 18:6, 29)

Distinção de classes em julgamento: Severas penas para pessoas que prejudicam outras de classe superior. Penas médias por prejuízo a membros de classe inferior. (Seção 196–;205)

Você não deve tratar o inferior com parcialidade, e não deve preferenciar o superior. (Lev. 19:15)

A seguir, alguns trechos do artigo: “Dentre as críticas que se fazem à Bíblia, está a de que Moisés (1520 – c. 1400 a.C.) teria dependido literariamente do Código de Hamurábi, rei babilônico de 1792 a 1750 a.C. Por essa datação para o reinado de Hamurábi, vê-se que entre sua morte e o nascimento de Moisés há um espaço de cerca de 230 anos. Assim, o Código Mosaico e o de Hamurábi estariam separados por um período aproximado de 300 anos.

“Seriam as leis do Código Mosaico mero plágio das contidas no Código de Hamurábi ou os paralelos poderiam ser fruto de antecedentes intelectuais e culturais semelhantes? Até que ponto as Leis Mosaicas são semelhantes ou diferentes das contidas no Código de Hamurábi?”

Em seguida, o Dr. Ozeas apresenta onze semelhanças entre ambas as leis, como por exemplo: Código Moisaico: “O homem que se deitar com a mulher de seu pai terá descoberto a nudez de seu pai; ambos serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles” (Lv 20:11). Código Hamurábico: “Se um cidadão, depois (da morte) de seu pai, dormiu no seio de sua mãe, queimarão a ambos” (Art. 157).

Segundo o Dr. Ozeas, “no que diz respeito às leis civis, morais e éticas, há bem pouca diferença entre as leis mosaicas e hamurabianas. A explicação para isso é que o tipo de sociedade da Babilônia, país onde reinou Hamurábi, era parecido com a sociedade israelita (com exceção de que a Babilônia era altamente urbana e comercializada, além de ser de cultura de irrigação, e a israelita era mais agrícola e pastoril e suas terras mais secas do que as da Babilônia). Assim, era de se esperar leis parecidas e, em alguns casos, iguais. Isso não denota plágio por parte de Moisés, pois se a vida nas sociedades babilônica e israelita era parecida, então as leis também deveriam sê-lo (como ainda hoje ocorre entre vários países do mundo e as leis que os regem)”.

O artigo apresenta, também, as significativas diferenças entre os códigos, que podem ser resumidas em três pontos:

1. Os códigos Mosaico e Hamurábico são diferentes em conteúdo: o Código Mosaico, além de conter leis civis, contém também leis religiosas; o Código de Hamurábi é puramente civil.

2. Os dois códigos são diferentes em sua origem: Hamurábi diz que recebeu seu código do deus sol (Shamash), enquanto Moisés recebeu suas leis diretamente de Deus (Yahweh).

3. Os dois códigos diferem em sua moralidade: do ponto de vista ético e espiritual, as leis de Moisés são superiores às de Hamurábi. Nas leis hebraicas é dado valor muito maior à vida humana; uma consideração muito maior à honra da mulher é vislumbrada, e um tratamento mais humano dos escravos é prescrito. Sobretudo, o Código Babilônico nada tem que corresponda à dupla regra áurea que percorre toda a legislação mosaica – o amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-40).

Alfred Jeremias resumiu a diferença no espírito da Tora e do Código Babilônico: “(1) Não há [no Código Babilônico] controle da cobiça; (2) não há limitação para o egoísmo, através do altruísmo; (3) não há nenhum lugar onde se encontre o postulado da caridade; (4) não pode ser encontrado um motivo religioso que reconheça o pecado como a destruição do povo porque está em oposição ao temor de Deus. No Código de Hamurábi estão ausentes todos os traços de pensamento religioso; por detrás da lei israelita levanta-se, a cada passo, a vontade soberana de um Deus santo; ela ostenta um caráter inteiramente religioso.”

O Dr. Ozeas conclui: “Graças a Deus pelos ensinamentos deixados por Moisés e aqueles contidos nas demais partes da Bíblia! E em comparação com o Código de Hamurábi ou outro qualquer, vemos a superioridade, o alcance, a profundidade e atualidade da Palavra de Deus. Sejam nossas as palavras do salmista, quando disse: ‘Tenho visto que toda perfeição tem seu limite; mas o Teu mandamento é ilimitado. Quanto amo a Tua lei! É minha meditação, todo o dia!’ (Sl 119:96, 97).”

O Código de Hamurábi não é, a mais antiga lei escrita que o homem já criou. Antes dele foi criado o “Código de Ur-Nammu”, cerca de 300 anos antes., o código de Eshnunna (cerca de 1930 a.C.) e o código de Lipit-Ishtar de Isin (cerca 1870 a.C.).

Mas, é inegável a importância do Código escrito pelo rei Hamurábi.

PRÓLOGO _ "Quando o alto Anu, Rei de Anunaki e Bel, Senhor da Terra d dos Céus, determinador dos destinos do mundo, entregou o governo de toda humanidade a Marduk... quando foi pronunciado o alto nome da Babilônia; quando ele a fez famosa no mundo e nela estabeleceu um duradouro reino cujos alicerces tinham a firmeza do céu e da terra - por esse tempo de Anu e Bel me chamaram, a mim, Hamurabi, o excelso príncipe, o adorador dos deuses, para implantar a justiça na terra, para destruir os maus e o mal, para prevenir a opressão do fraco pelo forte... para iluminar o mundo e propiciar o bem-estar do povo. Hamurabi, governador escolhido por Bel, sou eu, eu o que trouxe a abundância à terra; o que fez obra completa para Nippur e Durilu; o que deu vida à cidade de Uruk; o que supriu água com abundância aos seus habitantes;... o que tornou bela a cidade de Borsippa;... o que enceleirou grãos para a poderosa Urash;... o que ajudou o povo em tempo de necessidade; o que estabeleceu a segurança na Babilônia; o governador do povo, o servo cujos feitos são agradáveis a Anunit".

Exemplos do Código:
I - SORTILÉGIOS, JUÍZO DE DEUS, FALSO TESTEMUNHO, PREVARICAÇÃO DE JUÍZES

1º - Se alguém acusa um outro, lhe imputa um sortilégio, mas não pode dar a prova disso, aquele que acusou, deverá ser morto.2º - Se alguém avança uma imputação de sortilégio contra um outro e não a pode provar e aquele contra o qual a imputação de sortilégio foi feita, vai ao rio, salta no rio, se o rio o traga, aquele que acusou deverá receber em posse à sua casa. Mas, se o rio o demonstra inocente e ele fica ileso, aquele que avançou a imputação deverá ser morto, aquele que saltou no rio deverá receber em posse a casa do seu acusador.

II - CRIMES DE FURTO E DE ROUBO, REIVINDICAÇÃO DE MÓVEIS

6º - Se alguém furta bens do Deus ou da Corte deverá ser morto; e mais quem recebeu dele a coisa furtada também deverá ser morto.7º - Se alguém, sem testemunhas ou contrato, compra ou recebe em depósito ouro ou prata ou um escravo ou uma escrava, ou um boi ou uma ovelha, ou um asno, ou outra coisa de um filho alheio ou de um escravo, é considerado como um ladrão e morto.

III - DIREITOS E DEVERES DOS OFICIAIS, DOS GREGÁRIOS E DOS VASSALOS EM GERAL, ORGANIZAÇÃO DO BENEFÍCIO

26º - Se um oficial ou um gregário que foi chamado às armas para ir no serviço do rei, não vai e assolda um mercenário e o seu substituto parte, o oficial ou o gregário deverá ser morto, aquele que o tiver substituído deverá tomar posse da sua casa.27º - Se um oficial ou um gregário foi feito prisioneiro na derrota do rei, e em seguida o seu campo e o seu horto foram dados a um outro e este deles se apossa, se volta a alcançar a sua aldeia, se lhe deverá restituir o campo e o horto e ele deverá retomá-los.

IV - LOCAÇÕES E REGIMEN GERAL DOS FUNDOS RÚSTICOS, MÚTUO, LOCAÇÃO DE CASAS, DAÇÃO EM PAGAMENTO

42º - Se alguém tomou um campo para cultivar e no campo não fez crescer trigo, ele deverá ser convencido que fez trabalhos no campo e deverá fornecer ao proprietário do campo quanto trigo exista no do vizinho.43º - Se ele não cultiva o campo e o deixa em abandono, deverá dar ao proprietário do campo quanto trigo haja no campo vizinho e deverá cavar e destorroar o campo, que ele deixou ficar inculto e restituí-lo ao proprietário.

V - RELAÇÕES ENTRE COMERCIANTES E COMISSIONÁRIOS

100º - Com os juros do dinheiro na medida da soma recebida, deverá entregar uma obrigação por escrito e pagar o negociante no dia do vencimento.101º - Se no lugar onde foi não fechou negócio o comissionário, deverá deixar intato o dinheiro que recebeu e restituí-lo ao negociante.102º - Se um negociante emprestou dinheiro a um comissionário para suas empresas e ele, no lugar para onde se conduz, sofre um dano, deverá indenizar o capital ao negociante.103º - Se, durante a viagem, o inimigo lhe leva alguma coisa do que ele conduz consigo, o comissionário deverá jurar em nome de Deus e ir livre.

VI - REGULAMENTO DAS TABERNAS (TABERNEIROS PREPOSTOS, POLÍCIA, PENAS E TARIFAS)

108º - Se uma taberneira não aceita trigo por preço das bebidas a peso, mas toma dinheiro e o preço da bebida é menor do que o do trigo, deverá ser convencida disto e lançada nágua.109º - Se na casa de uma taberneira se reúnem conjurados e esses conjurados não são detidos e levados à Corte, a taberneira deverá ser morta.

110º - Se uma irmã de Deus, que não habita com as crianças (mulher consagrada que não se pode casar) abre uma taberna ou entra em uma taberna para beber, esta mulher deverá ser queimada.

VII - OBRIGAÇÕES (CONTRATOS DE TRANSPORTE, MÚTUO)PROCESSO EXECUTIVO E SERVIDÃO POR DÍVIDAS

112º - Se alguém está em viagem e confia a um outro prata, ouro, pedras preciosas ou outros bens móveis e os faz transportar por ele e este não conduz ao lugar do destino tudo que deve transportar, mas se apropria deles, dever-se-á convencer esse homem que ele não entregou o que devia transportar e ele deverá dar ao proprietário da expedição cinco vezes o que recebeu.113º - Se alguém tem para com um outro um crédito de grãos ou dinheiro e, sem ciência do proprietário, tira grãos do armazém ou do celeiro, ele deverá ser convencido em juízo de ter tirado sem ciência do proprietário grãos do armazém ou do celeiro e deverá restituir os grãos que tiver tirado e tudo que ele de qualquer modo deu, é perdido para ele.

VIII - CONTRATOS DE DEPÓSITO

120º - Se alguém deposita o seu trigo na casa de outro e no monte de trigo se produz um dano ou o proprietário da casa abre o celeiro e subtrai o trigo ou nega, enfim, que na sua casa tenha sido depositado o trigo, o dono do trigo deverá perante Deus reclamar o seu trigo e o proprietário da casa deverá restituir o trigo que tomou, sem diminuição, ao seu dono.121º - Se alguém deposita o trigo na casa de outro, deverá dar-lhe, como aluguel do armazém, cinco ka de trigo por cada gur de trigo ao ano.


IX - INJÚRIA E DIFAMAÇÃO

127º - Se alguém difama uma mulher consagrada ou a mulher de um homem livre e não pode provar se deverá arrastar esse homem perante o juiz e tosquiar-lhe a fronte.


X - MATRIMÔNIO E FAMÍLIA, DELITOS CONTRA A ORDEM DA FAMÍLIA. CONTRIBUIÇÕES E DOAÇÕES NUPCIAIS

SUCESSÃO

128º - Se alguém toma uma mulher, mas não conclui um contrato com ela, esta mulher não é esposa.

129º - Se a esposa de alguém é encontrada em contato sexual com um outro, se deverá amarrá-los e lança-los nágua, salvo se o marido perdoar à sua mulher e o rei a seu escravo.

XI - ADOÇÃO, OFENSAS AOS PAIS, SUBSTITUIÇÃO DE CRIANÇA

185º - Se alguém dá seu nome a uma criança e a cria como filho, este adotado não poderá mais ser reclamado.

186º - Se alguém adota como filho um menino e depois que o adotou ele se revolta contra seu pai adotivo e sua mãe, este adotado deverá voltar à sua casa paterna.

187º - O filho de um dissoluto a serviço da Corte ou de uma meretriz não pode ser reclamado.

XII - DELITOS E PENAS (LESÕES CORPORAIS, TALIÃO, INDENIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO)

196º - Se alguém arranca o olho a um outro, se lhe deverá arrancar o olho.

197º - Se ele quebra o osso a um outro, se lhe deverá quebrar o osso.

198º - Se ele arranca o olho de um liberto, deverá pagar uma mina.


XIII - MÉDICOS E VETERINÁRIOS; ARQUITETOS E BATELEIROS

(SALÁRIOS, HONORÁRIOS E RESPONSABILIDADE)

CHOQUE DE EMBARCAÇÕES

215º - Se um médico trata alguém de uma grave ferida com a lanceta de bronze e o cura ou se ele abre a alguém uma incisão com a lanceta de bronze e o olho é salvo, deverá receber dez siclos.

216º - Se é um liberto, ele receberá cinco siclos.

217º - Se é o escravo de alguém, o seu proprietário deverá dar ao médico dois siclos.

XIV - SEQUESTRO, LOCAÇÕES DE ANIMAIS, LAVRADORES DE CAMPO, PASTORES, OPERÁRIOS. DANOS, FURTOS DE ARNEZES, DÁGUA, DE ESCRAVOS (AÇÃO REDIBITÓRIA, RESPONSABILIDADE POR EVICÇÃO, DISCIPLINA)

241º - Se alguém seqüestra e faz trabalhar um boi, deverá pagar um terço de mina.

242º - Se alguém aluga por um ano um boi para lavrar, deverá dar como paga, quatro gur de trigo.

243º - Como paga do boi de carga três gur de trigo ao proprietário.

EPÍLOGO"As justas leis que Hamurabi, o sábio rei, estabeleceu e (com as quais) deu base estável ao governo ... Eu sou o governador guardião ... Em meu seio trago o povo das terras de Sumer e Acad; ... em minha sabedoria eu os refreio, para que o forte não oprima o fraco e para que seja feita justiça à viúva e ao órfão ... Que cada homem oprimido compareça diante de mim, como rei que sou da justiça. Deixai-o ler a inscrição do meu monumento. Deixai-o atentar nas minhas ponderadas palavras. E possa o meu monumento iluminá-lo quanto à causa que traz, e possa ele compreender o seu caso. Possa ele folgar o coração (exclamando) "Hamurabi é na verdade como um pai para o seu povo; ... estabeleceu a prosperidade para sempre e deu um governo puro à terra. Quando Anu e Enlil (os deuses de Uruk e Nippur) deram-me a governar as terras de Sumer e Acad, e confiaram a mim este cetro, eu abri o canal. Hammurabi-nukhush-nish (Hamurabi-a-abundância-do-povo) que traz água copiosa para as terras de Sumer e Acad. Suas margens de ambos os lados eu as transformei em campos de cultura; amontoei montes de grãos, provi todas as terras de água que não falha ... O povo disperso se reuniu; dei-lhe pastagens em abundância e o estabeleci em pacíficas moradias".

hermeneutica

Observações gerais em relação á linguagem Bíblica

Perguntas e respostas

  1. Qual foi o objetivo da inspiração das Escrituras?

Segundo o testemunho da própria escritura Sagrada ela foi inspirada “util para o ensino , para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente habilitado para toda a boa obra”. Em uma palavra, a escritura tem por objetivo fazer o homem “sábio para a salvação pela fè em Cristo Jesus” (2Tim.3:15,16)

  1. Que devemos esperar com respeito á linguagem bíblica, sendo tal seu objetivo?

Esperamos que a Bíblia fale com simplicidade e clareza.

  1. Em relação a que pontos específicos a linguagem bíblica é muito compreensível?

No novo testamento, pois nele encontramos os grandes princípios e deveres cristãos expressos em linguagem simples e clara, evidente e palpável. Nele ressalta a espiritualidade e santidade de Deus, nos levando a adorá-lo e também a queda e corrupção do homem e a conseqüente necessidade de arrependimento e conversão, em todas as partes é proclamada a remissão do pecado em nome de cristo e a salvação pela fé em Jesus, e a morte eterna pela falta de fé no Salvador. Essas verdades nos é colocada de forma clara e simples.

  1. Como é que nas Escrituras há pontos obscuros que requerem cuidadoso estudo e correta interpretação?

Como nos livros comuns encontram-se passagens que o homem não compreende e ele também vai em busca de estudos para compreendê-las assim também é as Escrituras, pois nesta em linguagem humana tratam de coisas divinas, espirituais e eterna.

  1. Em que caso necessitamos do conselho da hermenêutica?

Em casos de dificuldade, para que resulte em frutífero nosso estudo e correta nossa interpretação.

  1. Como procederíamos, em primeiro lugar, para aclarar um ponto obscuro em qualquer legado que se estendesse a nosso favor?

Se tivéssemos um documento ou testamento que nos interessasse e que representaria uma grande fortuna a nosso favor, e este trouxesse palavras de difícil compreensão certamente pediríamos ajuda ao seu autor para compreendê-lo.

  1. Se mediante a condição de trabalho se nos oferecesse luz, como procederíamos?

Teríamos que ler e reler o documento ,buscando os significados das palavras mais obscuras.

  1. Se pelo conjunto da frase em que ocorre a expressão obscura não encontramos a clareza desejada, que devemos fazer?

Procuraríamos a clareza pelo contexto, ou seja pelas frases anteriores e seguintes do ponto obscuro.

  1. Se pelo contexto não conseguimos luz, que convém fazer?

Consultaríamos então todo o parágrafo ou passagem fixando-nos no objetivo, intento ou fim a que se dirige a passagem.

  1. Se não bastar a passagem inteira o que fazer?

Buscaríamos em outras partes do documento passagens semelhantes que se ocupassem do mesmo assunto.

  1. Por que será necessário proceder de modo que o documento se torne seu próprio interprete?

Porque se levarmos a outros, contrariaríamos a vontade do generoso autor e correríamos o risco de uma má interpretação.

REGRA FUNDAMENTAL

Perguntas e respostas

  1. Quem foi o primeiro interprete da Palavra de Deus e quais as suas astúcias?

Foi o diabo, dando a palavra divina um sentido que ela não tinha, falseando astutamente a verdade.

  1. Qual deve ser a regra fundamental na interpretação da Bíblia e por quê?

Deve ser a Escritura explicada pela Escritura, ou seja, a bíblia, sua própria intérprete.

  1. Quais os males a que resultaram de não interpretar as escrituras por si mesmas?

Muitos erros .Fazendo uso apenas de palavras e versículos arrancados do seu conjunto encontra-se os judeus apoio para rejeitar a Cristo, e também os papistas encontram apoio para o erro do papado e suas matanças.

  1. Quem prova o que quer da Bíblia?

A má vontade, a incredulidade, a preguiça em seu estudo, o apego a idéias falsas e mundanas, e a ignorância de toda regra de interpretação, provará o que se queira com a Bíblia.

  1. Por que não se pode provar o que se quer com a Bíblia?

O discípulo humilde e douto na Palavra sabe que “a lei do Senhor é perfeita” e que não há erro na Palavra, mas no homem, ele sabe que não se tira e se põe, ou se acrescenta e se suprime impunemente á Palavra.

  1. Como se deve considerar a interpretação particular ou individual papista ou protestante?

Carece de sanção divina qualquer que seja a interpretação, como disse Pedro:”Nenhuma profecia da escritura provam de Particular elucidação”. E Jesus nos exorta a examinar as escrituras para achar a verdade, e não interpretar as Escrituras para estabelecer a verdade a nosso arbítrio.

  1. Que principio de interpretação recomendava eminentes escritores da antiguidade?

Que a as escrituras são seu melhor interprete.

  1. O que se requer para que seja positivamente bíblica esta ou aquela doutrina ou declaração?

Requer-se que usemos a Escritura explicando a Escritura, usamos a Bíblia com interprete de si mesma, com isso temos a certeza de todas as doutrinas cristãs, quanto a fé e a moral.

  1. Que principio fundamental deve servir-nos de base em todo o estudo Bíblico?

A regra das regras, a Bíblia é seu próprio interprete.

ANTROPOLOGIA CULTURAL

Verificar a problemática do texto Tarzan e Jane em relação:

  • Aculturação
  • Civilização e cultura

Dois mundos diferentes e distantes se encontram nessa historia através dos personagens Jane e Tarzan, ela uma mulher inglesa, filha de um naturalista, vem a África para estudar os grandes gorilas e acaba sendo salva por Tarzan por quem se apaixona.

Civilização e cultura

Civilização é o estágio de desenvolvimento cultural em que se encontra um determinado povo. Este desenvolvimento cultural é representando pelas técnicas dominadas, relações sociais, crenças, fatores econômicos e criação artística. O desenvolvimento de uma civilização ocorre lentamente, logo é um processo. Vários fatores podem influenciar no desenvolvimento de uma civilização como, por exemplo, recursos naturais de uma região, clima, proximidade com outra civilização, liderança exercida por um determinado período, etc. Uma civilização pode ser movida pela vontade, de seu povo ou liderança, de acumular riquezas, obter conhecimentos úteis, dominar militarmente outras regiões ou até mesmo buscar a qualidade de vida para as pessoas.

Cultura São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Refere-se a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identificam uma sociedade.

Jane trás com ela toda a sua cultura, e sendo da Inglaterra, país de grande tradição cultural nas artes, pintura, musica e literatura, onde a língua é falada em quase todo o mundo se depara com um “nativo’, um homem natural daquele lugar e que ate então não tinha contato com seres civilizados. Jane teve uma educação sistemática, ou seja, institucionalizada, através da escola, pois foi criada numa sociedade moderna. Durante toda sua vida Tarzan aprendeu a sobreviver na natureza através dos seus instintos, fazia uso da fauna e flora do lugar em que cresceu para dar continuidade a sua vida, caçar, pescar, andar descalço, tomar banho no rio, tudo isso fazia parte da sua cultura. Tarzan porem não era um homem civilizado, era limitado nesse sentido, sua educação era assistemática ,, tudo que sabia tinha aprendido com aqueles que o criaram não ,e vivia num mundo sem regras e normas sociais. Seu mundo estava bem distante da civilização, enfim do desenvolvimento cultural que leva um povo a ser chamado de civilizado.

Aculturação

Este encontro causou uma troca de informações e experiências entre duas culturas diferentes, com o tempo essas culturas serão absolvidas entre si dando origem a uma nova cultura, é o que chamamos de aculturação. Aculturação é, portanto quando duas culturas distintas ou parecidas são absorvidas

uma pela outra formando uma nova cultura diferente. Além disso, aculturação pode ser também a absorção de uma cultura pela outra, onde essa nova cultura terá aspectos da cultura inicial e da cultura absorvida. Um exemplo típico desse fenômeno é a cultura romana que logo por ser tão similar à grega torna-se praticamente uma cultura denominada como cultura greco-romana. Esse tipo de fenômeno acontece graças à convivência com outras culturas. Outro exemplo é a cultura brasileira que adquiriu traços da cultura de Portugal, da África, que juntamente com a cultura indígena formou-se a cultura brasileira. A globalização tem contribuído para o crescimento da aculturação na sociedade.

Na história de Jane e Tarzan essa união levou primeiro a conflitos, pois tudo é novo e com a chegada de suas amigas para uma visita, nota-se claramente tal diferença. Para fugir dos animais elas precisam quebrar o salto do sapato, pois a selva não é lugar para tal acessório, mesmo o costume de fazer um picnic, para Tarzan é algo novo. E para as amigas de Jane a forma como Tarzan se veste e se comporta é totalmente estranho.

Através desta historia verificamos que é possível viver em paz com as diferenças, e que se pode aprender com essas diferenças, acima de tudo havendo respeito um pelo o outro.

sábado, 5 de setembro de 2009

resumo da apostila sobre apologetica

O que é Apologética?

Discurso para justificar, defender ou louvar ( segundo o dicionário Aurélio).

Dentro do contexto evangélico-eclesiástico é a habilidade de responder com provas adequadas e sólidas a fé cristã perante as demais religiões, pois o cristianismo é uma religião de fatos.

O cristianismo é uma religião que por sua natureza exclui quaisquer outros credos como verdadeiros, a não ser ele mesmo. O cristianismo nos apresenta um só mediador e um só caminho que leva a um único Deus verdadeiro.

Apologética e Corações Corretos

Apologética é um ministério de ajuda, nós o fazemos como discípulos de Jesus, e da maneira como Ele o faria.

Pedro exortou os discípulos a estarem “sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência” (1 Pedro 3, 15:16).

Temos que fazer a apologética como um ato de amor fraternal, sendo “prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mateus 10:16).

O evangelista para cristo é caracterizado pela humildade e amor.

A apologética não é para forçar as pessoas relutantes á submissão intelectual, mas uma chamada na qual servimos aos necessitados. Temos que fazer o trabalho da apologética como servos incansáveis da verdade. Falemos “a verdade em amor”(Efésios 4.15)

O Ponto comum de referência

A verdade é o ponto de referência que compartilhamos com todos os seres humanos. Temos que ter uma postura como Jesus, defender a nossa fé sem arrogância, hostilidade, Ele é nosso modelo.

Categorias de Apologética

Apologética Clássica – trabalha com a existência de Deus, sendo seus principais argumentos:

  1. Cosmológico: uma vez que cada coisa existente no universo deve ter uma causa, deve haver um Deus, que é a ultima causa de tudo.
  2. Teleológico : existe um objetivo, um propósito para a criação do universo e do ser humano.
  3. Ontológico: deus é maior do que todos os seres concebidos, porque existe na mente do homem um conhecimento básico da existência de Deus.

Alguns teólogos que se destacaram nesta categoria: Agostinho, Anselmo de Cantuária e Tomás de Aquino.

Apologética evidêncial: defende a infalibilidade da Bíblia. (Josh McDowell)

Apologética histórica: enfatiza as evidências históricas da existência de Deus ( Justino Mártir e Tertuliano)

Apologética experimental: é apresentada por fieis que arrogam para si experiências pessoais, alguns rejeitam esta abordagem por considerarem mística.

Apologética pressuposicional: ela parte de uma pressuposição para construir sua defesa e se classifica em revelacional, racional e prático ( Cornelius Van Till e John Carnell).

História da Apologia Cristã

Patrística – é o corpo doutrinário que se construiu com a colaboração dos primeiros pais da igreja(sec.II e VIII)

Os pais da igreja estão divididos em três grupos: Pais apostólicos,Apologistas e Polemistas.

Apostólicos: teve relação mais ou menos direta com os apóstolos e escreveram para edificação da Igreja (sec. I e II). São eles Clemente de Roma, Inácio de Antioquia, Papias e Policarpo.

Apologistas: São aqueles que empregaram todas suas habilidades literárias em defesa do Cristianismo perante a perseguição do estado. (Tertuliano, Justino, Teófilo<>

Polemistas: os pais desse grupo defendiam a fé cristã das falsas doutrinas surgidas fora e dentro da igreja.(sec.III) são eles:Ireneu, Tertuliano, Cipriano e Orígenes.

Opção ou responsabilidade?

A apologética lida com respostas. Significa a defesa de uma posição particular de um determinado assunto.

O senhor nos conferiu esta missão: proclamar o evangelho (MT.10.27) e fazer discípulos de todas as nações (MT.28.19) . A bíblia nos manda orar pela propagação do evangelho e também nos ordena a batalhar pela preservação da fé.A apologética figura como um elemento essencial da Bíblia. A necessidade da apologética nos dias atuais é essencial, ela atua como um instrumento que elucida as verdades Bíblicas, ajudando a preservá-las. A apologética é nossa responsabilidade!

Os inimigos da Apologética

Existem seis fatores que inibem o compromisso apologético em nossos dias e são eles:

  1. A indiferença : muitos cristãos não se preocupam com as ofensas e o descaso de muitos em relação ao cristianismo, eles aceitam e não se preocupam com tais coisas.. temos que ter atitudes como a do apostolo Paulo, onde o” seu espírito se comovia em si”(At 17.16)
  2. Irracionalismo: a revelação divina não é irracional, Deus não nos exige que aniquilemos nossas faculdades criticas para acreditar em suas obras.
  3. Ignorância: Muitos cristãos não estão atentos aos diversos recursos intelectuais disponíveis para serem empregados na defesa da sã doutrina.
  4. Covardia: muitos de nós se preocupam em ser agradáveis e tolerantes do que ser bíblicos e fieis ao evangelho contido em nossas Bíblias, e isolam nossas crenças da vida social e publica.
  5. Arrogância e vaidade intelectual: existem os sabe tudo que estão mais interessados em exibir o seu arsenal e se aparecer, porém verdade sem amor é arrogância: amor sem verdade é sentimentalismo.
  6. Técnicas apologéticas superficiais: são aqueles que ficam satisfeitos com respostas superficiais e rápidas. A apologética deve ser norteada pela integridade intelectual, primeiro temos que saber ouvir as pessoas .

Apologética e teologia

A apologética cristã é uma disciplina da teologia e tem por finalidade defender os princípios bíblicos por ela expressos. A apologética atua em função da teologia

Contribuições geradas pela apologética cristã

A Bíblia nos ordena a defendermos nossa fé e nos apresenta vários exmplos de como esta tarefa pode ser realizada. A apologética pode ajudar a remover os obstáculos da fé e assim ajudar os incrédulos a abraçar o evangelho. Também contribui para o fortalecimento dos crentes dando confiança de que a fé deles é verdadeira e contribui para a construção de uma cultura saudável.

A lógica na Apologética

Ela é importante na apologética para defender a fé, dando coerência aos fatos de forma racional. A lógica é uma ferramenta no arsenal da apologética, porem não é a lógica que salva e sim Jesus.

Os oponentes do cristianismo usam os problemas lógicos como evidência contra a existência de Deus. A lógica usada adequadamente sempre valida a verdade encontrada na Bíblia e aponta para Deus. Esta pertence a Deus.

Não temos como levar alguém para o reino de Deus pela razão somente, pois é o Espírito santo quem convence do pecado, da justiça e do juízo(JO 16.8).

Precisamos usar a lógica, assim como a evidência, a oração, a Palavra de Deus, o amor , a gentileza, entre outras coisas, em nosso esforço de ganhar as pessoas para Jesus.

Apologética e o evangelismo

A apologética se torna cada vez mais necessária para a proclamação da Palavra.. A apologética sem o evangelismo e praticamente vã e este sem a apologética se torna cada vez mais ineficaz.

O homem moderno está tomado pelo relativismo, onde moral, sentimentos, atitudes corretas ou não, certo ou errado estão relacionadas com a sua necessidade de sobrevivência, isso inclui, que não se preocupam quando necessário passar por cima do próximo. Diante de tudo isso a apologética se faz necessária no processo evangelístico, levando a esses de forma racional respostas para uma mudança de vida através da Palavra de Nosso Deus, contanto com o auxilio essencial do Espírito Santo.

Quer pagar quanto?

Muitos grupos denominados cristãos fazem uso desse marketing com isso desqualificam a cruz de Cristo, se tornam meros consumidores da fé. A salvação pelas obras é um estigma mais patente das seitas, as obras revelam o caráter de nossa fé, mas não podem comprar nossa salvação. (ROM. 11.6).

Não fomos comprados com coisas corruptíveis, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado(1 Pe 1.18;19) esta será sempre nossa resposta a pergunta que intitulou este artigo.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Hermenêutica: Importância de seu estudo

Perguntas e respostas:

Que é a Hermenêutica?

É a arte de interpretar textos, segundo o dicionário, para nós estudantes de teologia será a maneira correta e inteligente de interpretar as Escrituras Bíblicas.

  1. Para onde conduz ignora-la?

Infelizmente muitos não a utilizam, distorcendo assim os escritos sagrados e levando muitos ao engano, a arma principal de quem é discípulo de Cristo é a Palavra Dele e quem a ignora desconhece seu valor e legitimidade.

3. Para que existem os falsários e heréticos?

Eles estão presentes para distorcer e confundir as pessoas faz das escrituras ferramenta para crescimento financeiro e pessoal, querem através da “fé” dos outros enriquecerem e serem adorados no lugar do verdadeiro Deus.

4. Para que nos foi dada a escritura?

Para conhecermos o nosso Deus através da palavra Dele, esta dádiva do céu nos foi concedida para que de uma forma correta a interpretássemos, fazendo uso da hermenêutica e suas técnicas. Deus usou vários escritores, sacerdotes, profetas, pescadores, estadistas, guerreiros, para que sua vontade fosse cumprida, e através destes escreveu suas Palavras, Mandamentos, Planos, e a vida de seu filho amado, hoje ainda esta palavra esta viva entre nós, e Ele continua nos usando como instrumentos para que esta Palavra chegue a todos os corações segundo a vontade Dele e para gloria de seu nome.


Disposições necessárias para o estudo proveitoso das escriturs


  1. Por que o estudo proveitoso das escrituras requer um espírito especial? E por que é necessário que seja respeitoso?

É necessário porque a Bíblia é a revelação do Onipotente, é o milagre permanente da soberana

graça de Deus, é o testamento selado com o sangue de Cristo, é o código pelo qual seremos julgados, é preciso estar com um relacionamento intimo com o autor, ou seja, o Deus soberano para então compreender a maravilha que é a sua palavra, é preciso ser amante da verdade, paciente no estudo e dotado de prudência.

  1. Por que se necessita de um espírito dócil para o estudo e boa compreensão da Bíblia?

Pelos mesmos motivos citados na pergunta anterior, a Palavra de Deus requer respeito, disciplina e um espírito dócil, a pessoa obstinada e teimosa não vai as coisas do espírito de Deus, assim diz Paulo em I Co 2;14 ; “ora, o homem natural não aceita as coisas do espírito de Deus porque lhe são loucura; e não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente”

  1. Por que é preciso que ame a verdade o pesquisador das escrituras e por que ficará sem fruto aquele que ama o erro?

Porque é preciso amar a Deus e as coisas Dele, sem isso como vai buscar algo em que não se acredita, para estudar a palavra é preciso um coração desejoso de conhecer a verdade, porém o coração do homem natural não é assim, é um coração que foge da verdade espiritual e agarra o erro, é preciso vontade, é preciso desejar um coração puro e através disso buscar uma intimidade cada vez maior com Deus.

  1. Por que requer paciência o estudo proveitoso da Bíblia?

Jesus mesmo disse; “Examinai as escrituras”, examinai é algo complexo, ler é apenas ler, e para examinar requer paciência, é preciso garimpar, descobrir a essência da Palavra, e para isso a paciência é uma virtude.

  1. Por que se necessita prudência e bom senso no estudo das Escrituras? Em que casos especiais se devem usar tal prudência e bom senso?

É preciso da prudência para se tirar proveito , começando a leitura pelo mais simples e depois o mais profundo, e fazendo sempre uso da oração e suplica, para que o mestre nos abra o entendimento de sua obra. A fonte de toda luz e sabedoria é Deus, e diz a Promessa; “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus....e ser-lhe-á concedida”(Tiago 1:5)