CAMINHANDO EM DIREÇÃO AO ALVO...

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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

a folha

a folha se desloca da arvore e passa a viajar por entre novas paisagens...
antes apenas via o horizonte lá do alto
agora com a ajuda de uma brisa suave,
voa por entre flores multicores
e se torna companheira das borboletas a rozetar
pelo jardim...
experimenta o novo, a vida por um outro angulo,
liberdade de ir...
a pequena folha parece vibrar a cada descoberta!
ao cair no chão sente o cheiro da terra
e ali imóvel percebe o fim...
o arder do sol pelas suas nervuras
lhe consede uma nova cor
um amarelo ressecado
toma conta do que antes era verde e vida.
é o fim?
não para essa folha
que descobre uma nova auternativa,
começa a se misturar com o solo...
solo de onde veio quando ainda era semente
e agora retorna pra adubar
e ajudar a grande mãe natureza
a dar vida a outros seres...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

cores...e você?

mundo cor de rosa?
muitos vivem assim, num mundinho sem fim...
onde tudo é lindo, fofo e rosa,
sempre a merce do dono desse mundinho.

mundo verde?
muitos lutam por algo assim...
ar puro, respiração saudável,
natureza, fauna, flora
que beleza !

mundo azul?
muitos vêem assim, tudo "blu"
tudo certo, sem"stress", sem pressa,
ideologia de vida? talvez...

mundo cinza?
muitos tem essa cor na alma...
tudo nublado, parece que vai chover?! será?!
sem sonhos, sem ideais, sem risos...
mundo frio, sem emoções...

nessa brincadeira das cores,
qual a cor do seu mundo ?
ou qual o mundo da sua cor?!
por ellissilva

tictac...

tictac, tictac,tictac...
o relógio incomoda, as horas não passam...
é sempre assim que acontece
uma agonia sem fim
se estala dentro de mim.

tictac, tictac, tictac...
decisões, sonhos, razões...
tem momentos que parece
não ter fim, mas são
apenas momentos.

tictac, tictac, tictac...
a hora da chegada se aproxima...
ou será a hora do fim?
pode ser as duas coisas
quando se chega em algum lugar
é porque terminou a caminhada
de onde partimos.

tictac, tictac, tictac...
vem definição que eu te espero...
vem chegada que eu te quero...
vem final que seja qual for, que eu te aceito!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

qual é a felicidade possivel...

A felicidade é um dos bens mais ansiados pelo ser humano. Mas não pode ser comprada nem no mercado, nem bolsa, nem nos bancos. Apesar disso, ao redor dela se criou toda uma indústria que vem sob o nome de auto-ajuda. Com cacos de ciência e de psicologia se procura oferecer uma fórmula infalível para alcançar “a vida que você sempre sonhou”. Confrontada, entretanto, com o curso irrefragável das coisas, ela se mostra insustentável e falaciosa. Curiosamente, a maioria dos que buscam a felicidade intui que não pode encontra-la na ciência pura ou nalgum centro tecnológico. Vai a um pai ou mãe de santo ou a um centro espírita ou freqüenta um grupo carismático, consulta um guru ou lê o horóscopo ou estuda o I-Ching da felicidade. Tem consciência de que a produção da felicidade não está na razão analítica e calculatória mas na razão sensível e na inteligência emocional e cordial. Isso porque a felicidade deve vir de dentro, do coração e da sensibilidade. Para dizer logo, sem outras mediações, não se pode ir direto à felicidade. Quem o faz, é quase sempre infeliz. A felicidade resulta de algo anterior: da essência do ser humano e de um sentido de justa medida em tudo. A essência do ser humano reside na capacidade de relações. Ele é um nó de relações, uma espécie de rizoma, cujas raízes apontam para todas as direções. Só se realiza quando ativa continuamente sua panrelacionalidade, com o universo, com a natureza, com a sociedade, com as pessoas, com o seu próprio coração e com Deus. Essa relação com o diferente lhe permite a troca, o enriquecimento e a transformação. Deste jogo de relações, nasce a felicidade ou a infelicidade na proporção da qualidade destes relacionamentos. Fora da relação não há felicidade possível. Mas isso não basta. Importa viver um sentido profundo de justa medida no quadro da concreta condição humana. Esta é feita de realizações e de frustrações, de violência e de carinho, de monotonia do cotidiano e de emergências surpreeendentes, de saúde, de doença e, por fim, de morte. Ser feliz é encontrar a justa medida em relação a estas polarizações. Dai nasce um equilíbrio criativo: sem ser pessimista demais porque vê as sombras, nem otimista demais porque percebe as luzes. Ser concretamente realista, assumindo criativamente a incompletude da vida humana, tentando, dia a dia, escrever direito por linhas tortas. A felicidade depende desta atitude, especialmente quando nos confrontamos com os limites incontornáveis, como, por exemplo, as frustrações e a morte. De nada adianta ser revoltado ou resignado, Mas tudo muda se formos criativos: fazer dos limites fontes de energia e de crescimento. É o que chamamos de resiliência: a arte de tirar vantagens das dificuldades e dos fracassos.
Aqui tem seu lugar um sentido espiritual da vida, sem o qual a felicidade não se sustenta a médio e a longo prazo. Então aparece que a m orte não é inimiga da vida, mas um salto rumo a uma outra ordem mais alta. Se nos sentimos na palma das mãos de Deus, serenamos. Morrer é mergulhar na Fonte. Desta forma, como diz Pedro Demo, um pensador que no Brasil melhor estudou a “Dialética da Felicidade”(em três volumes, pela Vozes): ”Se não dá para trazer o céu para terra, pelo menos podemos aproximar o céu da terra”. Eis a singela e possível felicidade que podemos penosamente conquistar como filhos e filhas de Adão e Eva decaídos.

leonardo boff - teologo
UniCristã - Universidade Cristã Livre - São Paulo

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

o que tens feito de sua vida...

o que tens feito de sua vida...
fica horas sentado vendo o vento passar
e em determinado momento se acha a cavalgar
por entre planicies e campos verdes...
sente a brisa suave tocar-te levemente a face,
pequenas gotas de chuva a molhar teu riso
uma sensação de frescor lhe invade a alma
é... poder voar em pensamento é algo sublime!
imaginar estar em outro lugar sem sair daqui,
pode até ser maluquice..
mas que loucura gostosa, viajar dentro de si mesmo,
espiar nossos próprios sentimentos,
nossos anceios, nossas esperanças, nossas alegrias, nossos sonhos...
melhor que conhecer o mundo afora,
é conhecer o que se passa aqui dentro da gente!
ellis silva